quarta-feira, 25 de maio de 2011

Blogs

A propósito deste texto aqui e deste aqui.
Eu tenho um blog e não criei personagem nenhuma, embora obviamente não seja 100% o que aqui escrevo.
Mas também não digo que sou loira quando não o sou, muito menos que tive com um pé para a cova quando não estive e nunca direi que tenho um filho lindo e bochechudo se não o tiver.
Personagens eu ainda como, esquesitices não.

5 comentários:

Pólo Norte disse...

Há quem escreva blogs pessoais. Há quem escreva blogs inspirados nas suas características pessoais. Não acredito que no teu Cartão de Cidadão apareça "Ju". Tal como não acreditas, certamente, que eu sou tão peluda como a Pólo Norte.
Há que saber distinguir blogs inteiramente pessoais de blogs com heterónimo. As pessoas que acham que conhecem a Kitty Fane, por exemplo, porque são leitores fiéis não lhe conhecem o cheiro, a voz. Conhecem a personagem que, provavelmente, representa parcialmente a sua autora. Mas é redutor, entendes?
By the way, eu sou loira mesmo. E psicóloga. E parva, também. Mas eu (a que escrevo) sou muito mais que a Pólo Norte (e às vezes muito menos).
Acho que entenderás.

Pólo Norte disse...

"Eu tenho um blog e não criei personagem nenhuma, embora obviamente não seja 100% o que aqui escrevo".

Voilá, como diria o meu amigo GM.

JU disse...

Epá mas eu quando estava a falar nisso , estava a pensar nos blogs super fófis. Porquê que ninguém inventa personagens do dark side? Eu não sou tola e penso que conheço as pessoas apenas por ler os seus blogs, mas porquê embelezar tanto alguns temas?
Eu não tenho nada contra,atenção, ás vezes acho é que se roça o exagero para mim leitora, claro.
Agora, o mundo precisa real/ de Kittys e mamãs protectoras e imagens românticas, mas cada vez que eu vejo imagens destas imagino pessoas com tiques e crianças com ranho.

Pólo Norte disse...

Mas há quem acredite MESMO que o "ùltimo a sair" é um reality show. Vai por mim. :)

JU disse...

Hum...pois claro que há. A minha avó. De certezinha!!! E deve ter ficado toda contente quando o Gonçalo saiu, "aquele badalhoco bêbado".