Uma semana na Madeira (outra)

Ora a minha viagem à Madeira, aquele mundo, sim, que aquilo é um mundo à parte!!
EU VOTO NA INDEPENDENCIA!! VOTA SIM!!

MADEIRA A PAÍS!!!

No final, dou saldo positivo!! Não penso voltar lá nunca mais na minha vida por vários motivos: a porca da Ronalda não estava lá nem me apareceu à frente!! (ok, consegui ver ao longe o Jorge Gabriel e a Diana Chaves nas festas de São João, na Calheta!! E vi ainda um grande big mega concerto dos Santa Maria nessa festa. Foi a loucura.) e, por fim, o porco do Ronaldo (que usa o nome pra se aproveitar do sucesso da irmã) também não apareceu (estava no Algarve a gastar 1500 euros por mês do ordenado da Ronalda só em alojamento!! Que pobres!!).
Valeu pela companhia e pela diversão, que foi feita apenas devido à companhia porque lá não se passa nada. Aquilo é muito inglês: fecha tudo buééé cedo!! Jasus!!

Então por onde eu andei: Machico (onde a areia da praia veio de Marrocos, tal como a da Calheta), aeroporto (eheh A pista é realmente pequena!!), Caniço, Caniçal, São Vicente, Garajau (onde vimos o Cristo Rei e fomos à praia de calhaus), Porto Moniz (piscinas naturais muito fixes), Santana (muito muito nevoeiro quando lá fui. Nunca tinha visto nada assim. E o povo mal condutor (100% deles) ligava os 4piscas com o nevoeiro!! Ahah), Cabo Girão, Santa Cruz, Funchal, Câmara de Lobos, Calheta (vi fogo de artificio muito bonito), Curral das Freiras, Monte (vi os senhores dos carrinhos que além de caros, gostam mto de trabalhar, porque descansam é ao Domingo que é quando não há turistas!!), Ponta de São Lourenço (onde andamos a pé 2h30 nas levadas e depois fomos dar ao mar e que bem sabia um banho mas esqueci-me do bikini e do protector e fiquei toda vermelha que me doía a dormir por 6 dias!! Aiiiiiiii).
A Poncha era boa mas dependia do sítio: bebia no Caniço e noutras tascas da ilha que sabiam os que lá moravam que era a melhor e só num sítio gostei muito porque não se sentia o trago do álcool ao beber!! (só se sentia o quentinho cá dentro. Eheh)
O bolo do caco era muito bom para pão, é verdade e as comidas típicas deles também (que agora não me lembro do nome. Até as lapas no Caniçal eram bem bouas) eram mas após uns dias, aquele sabor de alho e ervas cansava-me.

O dialecto era realmente outro: as rotundas são os redondos e os túneis os furados. O café vem com leite (mas nós já íamos com o “guia” que nos pedia "uma bica curta"), as queixadas são as nádegas, e o “O qûêhê?”, e verbos no tempo errado e quiçá inexistente! Gostei de ver “Tomato” e “Caiparinha” e “Caiperoske” , assim como “Alcolo”nos menús dos restaurantes. Entre outras que agora não me lembro.
Gostei também do pormenor de jornais nacionais do Continente (sim, tive que nos começar a chamar pelo Continente e não pelo Portugal) não chegar lá em grande número. Acho muito bem que é um perigo que notícias nacionais e internacionais lá cheguem…
Os voos correram bem, o povinho bateu palmas nos meus dois, não achei nada de além a aterragem ou o levantar! Se bem que ao aterrar ele rasa metade da ilha, mas isso não interessa nada! Aliás, nada de tempestades eléctricas no dia da chegada! E gostei muito do acto de desparasitação no avião à vinda.

Pontos negativos: as baratas de 5 cm na rua à noite. Venham as lagartixas mas baratas não. Que noiiiijo!!!!!!!!!!!!

E ter-me esquecido do casaco na praia :S E o meu escaldãooooo!!! aiiii

Com isso tudo, ontem quando cheguei, dormi 15h seguidas até hoje. Ah, catano. Vim mais cansada das férias do que quando fui pra lá. Mas valeu pra xuxu :)